quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Internet x livros, revistas, papéis... qual o futuro?

1994: um ano marcado para a história. Podemos dizer, tanto na teoria quanto na prática, que da noite para o dia milhões de pessoas conheceram a internet, conectaram-se a ela e nela se comunicam, trabalham, compram, aprendem e se divertem. Este novo veículo de comunicação chegou para revolucionar o modo de comunicar, o qual apresenta-se como o principal e o primeiro grande adversário da mídia impressa e da impressão, em geral, no mundo.

Em dados apresentados pela Revista Publish, numa matéria de Frank Romano, vemos que, teoricamente, haverá uma diminuição do papel impresso e, em compensação, os concorrentes eletrônicos desenvolverão um ritmo de crescimento mais acelerado. Na verdade, só poderemos saber o que vai acontecer após conhecer quais as reações as pessoas terão frente a este ‘boom’ na comunicação, o que está ocorrendo hoje, uma reviravolta sem precedentes.

Romano diz que deve diminuir o volume de livros, pois serão comprados pela internet e impressos em casa, o número de páginas nos jornais e revistas também terá uma redução significativa, neste caso a culpa é dos anunciantes que estão trocando o meio publicitário impresso pelo eletrônico. Mas nem toda impressão deve ser afetada negativamente, porque mesmo no aspecto publicitário haverá um aumento dos materiais direcionados a públicos específicos, a impressão de propaganda publicitária e promocional aumentará sensivelmente tais como: malas-diretas, folhetos, brochuras e folders. Há previsão também, principalmente, de um significativo aumento na quantidade de impressão das folhas em branco, ora, porque a partir do momento que compraremos mais livros, guias de referência, catálogos e outros pela internet, faremos mais impressões em nossas próprias impressoras particulares e, portanto, crescendo o nível dessas.

Na opinião da maior parte das pessoas, na prática, não deverá haver diminuição significativa no volume de impressão até meados deste século que se iniciou. Porém, elas preveem que as gerações futuras darão preferência pela tela e não pela página impressa. E, de repente, adquirindo novos hábitos até mesmo em relação ao polêmico assunto ‘futuro do livro’, onde se discute a leitura dele na internet e em folhas impressas caseiramente em detrimento ao tradicional ‘tijolão’.

Um comentário:

CARIUXA disse...

Se depender de mim internet.. só compro livros do INTER!!!! o/