domingo, 18 de novembro de 2007

Aldeias de Forrest – O Retorno

Aldeia de Deus
E Deus criou...

Rebelde, revoltada com a vida, porém, às vezes, pensativa. Tem 23 anos, é bonita, mas por desgosto e desleixo não se veste bem. Em uma época conturbada, de conflitos contra a Ditadura Militar, ela sonha ter uma vida feliz, de liberdade e amor. Ela chama-se Joana. Com a materialização do perfil idealizado, no pensamento, de um ser vivo ou mesmo um objeto inanimado cria-se um personagem nas entrelinhas de um texto.

Seu namorado, Augusto, tem 27 anos. Carrega com ele um espírito indomável e discute sempre fortemente com a família de Joana. Os dois moram juntos, na casa dela, mas apesar das noites de terremoto no quarto daquela velha residência, eles apenas mantêm um amor de aparências. Ele age grosseiramente com a vida, sendo indiferente às dificuldades e conflitos sociais, políticos e econômicos de um Brasil em fase de censuras e torturas. Augusto tem um final trágico. É assassinado por Joana. E assim criamos um argumento, dois personagens, o que nos permite fazer uma história, dar a este casal de protagonistas familiares, amigos e inimigos. Escrever é uma arte a qual nos deixa colocar no papel idéias boas ou más de figuras imaginárias.

Conforme, a teoria da criação, Deus criou o universo e o homem cria um modo de vida. Deus fez a natureza e o homem a domina. Deus deu as condições materiais para haver vida e o homem, apesar de não usá-las corretamente, tem a capacidade de decidir como usufruí-las. Com o poder de pensar e raciocinar todos nós humanos criamos a própria personalidade, ou seja, podemos fazer personagens que se adaptam, tem a ver, a nós mesmos, ou terceiros. E Deus criou... o homem e a mulher, e nós homens os personalizamos, damos vida aos personagens.

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